Leptospirose
A leptospirose é uma doença bacteriana,
que afeta humanos e animais, causada pela bactéria do gênero
Leptospira. É transmitida pela água e alimentos contaminados pela urinas
de animais, principalmente o rato. É uma doença muito comum depois de enchentes, pois as pessoas andam sem proteção em águas contaminadas.
Em humanos a leptospirose causa uma
vasta gama de sintomas, sendo que algumas pessoas infectadas podem não
ter sintoma algum. Os sintomas da leptospirose incluem febre alta, dor
de cabeça forte, calafrio, dor muscular e vômito. A doença também pode
causar os seguintes sintomas: olhos e pele amarelada, olhos vermelhos,
dor abdominal, diarréia e erupções na pele. Se a leptospirose não for
tratada, o paciente pode sofrer danos nos rins, meningite (inflamação na
membrana ao redor do cérebro e cordão espinhal), falha nos rins e
problemas respiratórios. E raras ocasiões a leptospirose pode ser fatal.
Muitos desses sintomas podem ser confundidos com outras doenças, de
modo que a leptospirose é confirmada através de testes laboratoriais de
sangue ou urina.
Hepatite
É uma inflamação no fígado que pode ser provocada por vários tipos de vírus.
Os sintomas são parecidos com os da gripe e há também icterícia
(coloração amarelada da pele causada pelo depósito de uma substância
produzida pelo fígado). A pessoa precisa ficar em repouso e seguir as
orientações médicas.
Algumas formas de hepatite são transmitidas por água e alimentos contaminados por fezes (Tipo A e E). Outros tipos são transmitidos por transfusão de sangue (B, C) ou por relações sexuais.
Quem já teve hepatite não pode doar sangue, já que o vírus às vezes continua no organismo, mesmo que não haja sintomas da doença.
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Para algumas formas de hepatite (A e B) há uma vacina que pode ser aplicada em crianças e adultos
Esquistossomose
É também chamada Xistosa, ou doença do caramujo. Ela é provocada por um verme chamado esquistossomo.
Os vermes vivem nas veias do intestino e podem provocar diarréia,
emagrecimento, dores na barriga, que aumenta muito de volume
(barriga-d'água), e problemas em vários órgãos do corpo.
Os ovos do esquitossomo saem junto com
as fezes da pessoa contaminada. Se não houver fossa ou rede de esgotos,
eles podem chegar a água doce (lagos, lagoas ou riachos, margens de
rios, etc). Na água, os ovos dão origem a pequenas larvas (animais
diferentes dos vermes adultos) chamados miracídios. As larvas penetram
em um tipo de caramujo chamado planorbídeo. No interior do caramujo,
elas se reproduzem e se transformam em outras larvas, as cercárias, que
saem do caramujo e ficam nadando livres na água.
A cercária pode
penetrar, através da pele, nas pessoas que usam a água de lagos, lagoas,
riachos e outros locais para tomar banho, lavar roupa, trabalhar,
pescar ou outras atividades.
Além de tratar o doente com
medicamentos, é necessário instalar um sistema de esgotos para impedir
que os ovos atinjam a água. As pessoas precisam também ter acesso a água
de boa qualidade e ser informadas sobre as formas de transmissão da
doença.
É preciso também combater o caramujo
que transmite a esquistossomose com produtos químicos e com a criação de
peixes que se alimentam do caramujo, como a tilápia, o tambaqui e o
piau. Esses peixes podem ser consumidos pelas pessoas sem risco de
contaminação.
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